O cantor Gusttavo Lima foi alvo da Operação Integration, que tem como objetivo combater um esquema de jogos ilegais e lavagem de dinheiro.
Em um de seus shows, Gusttavo Lima aproveitou a situação envolvendo a Justiça e o bloqueio de suas contas bancárias para fazer piada. Um vídeo do sertanejo pedindo dinheiro emprestado aos fãs e dizendo que está “devendo e luxando” viralizou nas redes sociais. Em setembro, o cantor foi alvo da Operação Integration, que tem como objetivo combater um esquema de jogos ilegais e lavagem de dinheiro.
Durante o show, o artista brincou sobre o bloqueio de suas contas bancárias: “O bebê também está com problemas financeiros, e por isso minhas contas estão bloqueadas. Se alguém puder me emprestar dinheiro sem juros, aceito pagamentos em 30, 60 e 90 dias”, disse ele com humor. Nas redes sociais, internautas entraram na brincadeira e responderam ao cantor. “Estamos no mesmo barco, meu amigo”, comentou uma usuária do Instagram. “Se ele está assim, imagina eu kkkkkkkkkkkk”, escreveu outro usuário.
Confinamento de recursos
Como parte das investigações da Operação Integration, a Justiça de Pernambuco bloqueou cerca de R$ 20 milhões em bens da empresa Balada Eventos. O cantor Gusttavo Lima é um dos sócios da empresa. De acordo com a investigação, o empresário José André da Rocha Neto, proprietário da VaideBet, teria adquirido a aeronave que pertencia ao cantor sertanejo através de uma de suas empresas.
José teve cerca de R$ 35 milhões em seus bens pessoais bloqueados pela Justiça, além do bloqueio das empresas registradas em seu nome. Segundo o relatório da Polícia Civil de Pernambuco, o esquema utilizou a empresa de Gusttavo Lima e outras para lavagem de dinheiro.
Por outro lado, o cantor revelou em seu Instagram que a Balada Eventos foi incluída na operação simplesmente por ter feito negócios com as empresas investigadas. Ele ressaltou: “A autoridade foi um pouco exagerada. Em vez disso, poderiam ter enviado uma convocação para a Balada Eventos prestar contas dos pagamentos recebidos dessas empresas.”