Geneilson Eustáquio Ribeiro, 49 anos, estava internado em condição crítica após um acidente de caminhão.
Durante uma operação policial contra o roubo de cargas no Complexo de Israel, três pessoas foram baleadas e mortas durante o tiroteio que fechou a avenida Brasil, na zona norte do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (24).
O motorista de caminhão Geneilson Eustáquio Ribeiro, de 49 anos, foi vítima de uma bala perdida enquanto passava pela rodovia Washington Luiz, próxima à comunidade Cidade Alta.
O paciente foi levado em estado grave para o Hospital Moacyr do Carmo, em Caxias, na Baixada Fluminense e depois transferido para o Hospital Adão Pereira Nunes, na mesma região. Infelizmente, ele não conseguiu sobreviver.
Além dele, mais duas pessoas morreram e outras três ficaram feridas durante um tiroteio entre policiais e criminosos esta manhã. Um dos suspeitos está sob custódia no hospital. Durante o confronto, muitas pessoas ficaram no meio do fogo cruzado na via expressa e a circulação dos trens no ramal Gramacho teve que ser temporariamente suspensa.
Como medida de segurança, nove escolas e duas unidades de saúde foram fechadas. A ação policial foi interrompida por enquanto.
Uma segunda vítima morreu depois de ser baleada dentro de um ônibus.
A segunda vítima foi identificada como Renato Oliveira, de 48 anos. Ele foi baleado na cabeça enquanto estava dentro de um ônibus na avenida Brasil. De acordo com testemunhas, Renato estava a caminho do trabalho e dormia no coletivo quando foi atingido por uma bala perdida.
Ele foi levado em estado grave para o Hospital Federal de Bonsucesso, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos. Segundo seus familiares, ele era morador de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e trabalhava para uma empresa que prestava serviços à Marinha.
O motorista do aplicativo foi atingido na cabeça e faleceu em decorrência dos ferimentos.
O trágico confronto na rodovia Washington Luiz tirou a vida do motorista de aplicativo Paulo Roberto de Souza, de 60 anos. Ele foi atingido na cabeça por um tiro e não resistiu aos ferimentos.
Paulo estava trabalhando normalmente, quando se viu no meio da troca de tiros. Felizmente, seu passageiro conseguiu assumir o controle do veículo e pedir ajuda à Polícia Militar. Apesar dos esforços do hospital Moacyr do Carmo em Caxias, na Baixada Fluminense, Paulo já chegou sem vida à unidade. Deixa esposa e dois filhos que sentem muito sua partida repentina.